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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

UMA REFLEXÃO MATUTINA E DESPROPOSITAL.



“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos se manifestou nesses últimos tempos, a quem Deus aprouve fazer conhecer.” (Composed de palavras do apóstolo Paulo)
“Ao que muito é dado, muito é cobrado.” (Lucas 14. 48)

Após muito tempo e passada muita ventania, parece que um raio de luz volta a brilhar e me envergonho de ver essa luz. Inspiração que sopra suave na mente em meio a pensamentos que fervilham (presença do Eterno no interior mais abssal que se possa imaginar), luz fraca que produz imensa transformação.
Entre pensamentos e motivações estranhas a minha natureza, surge dois textos que me fazem refletir sobre a grandeza do chamado da humanidade pelo seu criador.
Quando penso em algumas situações enfrentadas por diferentes pessoas em diferentes áreas, começo a me questionar se com um pouco de esclarecimento, o qual não é sabedoria humana, mas pode vir a partir dela também, poderia ajudar a que não se passasse por determinada situação ou que se passasse por ela com maior tranqüilidade e desenvoltura superior. Em meio a esses questionamentos o Eterno me faz vir à memória o que Paulo tinha como intenção em alguns de seus textos, a mensagem que transmite de que o conhecimento da glória e graça Divina é dado mediante a vontade do Deus eterno me faz frear meus juízos sobre o outro e sobre suas situações. Envergonho-me de saber que deveria, diferentemente do que faço, compreende-lo e ajudá-lo a responder com maior tranqüilidade as agruras da vida.
Imediatamente após esse esclarecimento me vem o texto que me diz: “ao que muito é dado, muito é cobrado.”
Penso que esse é o texto que a igreja se esquece quando quer crescer nos cargos eclesiásticos e quando tem o sentimento de conquista e vitória a qualquer custo em áreas da vida que tem pouca importância. Mas quem recebe muito é cobrado muito o que? Vale a pena receber muito? Receber muito de que?
Penso que quem tem recebido o muito de Deus tem tido suas mentes esclarecidas e tem crescido em conhecimento da divina revelação que esteve oculta desde todos os séculos. Penso ainda que quem tem recebido muito já tem sido chamado a dar conta desse tanto recebido através das dores sentidas toda vez que alguém não tem o mesmo sentimento que faz bem a alma e ao coração. Ser cobrado não significa ser condenado, e sim, ter de sentir a dor do Pai quando se vê que está tudo ao contrário ou quando se vê que nós, mesmo sendo esclarecidos na verdade, erramos tanto quanto o que julgamos menor no conhecimento. Ter esta consciência é ser co-participante na partilha dos bens de Cristo, pois, o maior bem dele foi seu amor desde antes da fundação do mundo. “Nisso sabemos que somos seus filhos, se nos amarmos.”
O amor de Deus é sempre revelado a nós por misericórdia unilateral, você não tem escolha.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O EVANGELHO É O NOME- SE PUDER LER, LEIA!

Foi porque os "cristãos” não entenderam que o Evangelho é Jesus que, separadamente de Jesus, criaram uma outra coisa que deveria ser vista por todos como “o Evangelho”.

Assim, Jesus seria o Cordeiro da Cruz e da Ressurreição, mas, à parte dEle, deveria surgir uma “doutrina de salvação” conforme o conceito de “doutrina” dos homens — tendo nos gregos os artífices filosóficos e metodológicos desse “ídolo de pensamentos” patrocinado pelo Império Romano.

Ora, o Evangelho que se vê anunciado por Paulo, por exemplo, não é uma “doutrina” conforme o termo se faz entender por nós, mas apenas uma explanação dos significados salvíficos do que Jesus fez; e, além disso, uma aplicação de natureza individual, existencial e também comunitária do significado de se ter crido e aprendido em e de Jesus.

Entretanto, tal explanação não obedece a lógicas humanas nem se reveste de nada que se assemelhe a um “sistema”, posto que, para Paulo, não havia nada a ser sistematizado no Evangelho, mas apenas crido. E o fato de o apóstolo não ficar citando palavras de Jesus, conforme ditas e registradas nos 4 evangelhos (que já existiam como informação oral) apenas prova que até mesmo o que Jesus disse não era material para ser “decorado”; antes, era algo para ser entendido como espírito e como consciência aplicada à vida.

Foi a esquizofrenia produzida entre Jesus-Evangelho, de um lado, e, de outro, um corpo de doutrinas chamada de Evangelho (o qual é feito da sistematização de tudo o que na Bíblia se pode usar para fundamentar um pressuposto “lógico” acerca de um “plano da salvação”) justamente aquilo que tornou Jesus tão diferente daquilo que a “igreja” chama de “Evangelho” e, ao mesmo tempo, tornou a “igreja” tão díspar em relação à Pessoa de Jesus.

Muita gente diz “o evangelho está crescendo...” ou “o evangelho está enfrentando resistências...” ou, ainda, “o evangelho progrediu muito...” — sempre em referência ao crescimento de adesões religiosas à “igreja”, mas quase nunca pensando que o Evangelho só cresce para dentro do ser; e qualquer coisa que carregue o seu nome do lado de fora tem que ser um mero reflexo do que ele gerou no coração.

Todavia, para a “igreja”, Jesus salva, mas o que o salvo se torna não tem nada a ver com Ele! Aliás, se ficar parecido com Ele, não serve para a “igreja”. Pois nada incomoda mais a “igreja” do que alguém que busque ser, radicalmente, como Jesus.

Andar como Ele andou, para a “igreja”, significa outra coisa. De fato significa comportar-se como a “igreja” determina, mesmo que isso venha a ser equivalente a negar o modo como Jesus se mostrou a todos os seres humanos conforme o registro dos quatro evangelhos.

Na verdade, Jesus é o Evangelho, pois é somente nEle e na fé que converge de modo exclusivo para Ele que surge o entendimento do Evangelho.

O Evangelho é Jesus, em todas as Suas histórias, ações, visões, ensinos, interpretações da realidade e, sobretudo, Sua entrega voluntária, como Cordeiro; e, para além disso, Sua Ressurreição!

Para se entender o Evangelho tem-se que olhar a vida com o mesmo tipo e qualidade de amor que Jesus demonstrou em Sua existência no tempo e no espaço, ou seja: na Sua Encarnação.

O Evangelho só cresce em nós quando a consciência de Jesus se torna crescente em nós. Isto é ter a mente de Cristo, segundo Paulo. Portanto, isto é Evangelho.

O Evangelho é o entendimento segundo Jesus que se torna vida e alegria para quem crê.

Sem tal olhar e sem tal sentir e pensar, conforme Jesus, não há nada que seja Evangelho. Sim, sem isto podemos ter quatro evangelhos, mas não temos ainda O Evangelho.

Isto porque O Evangelho não existe nos quatro evangelhos. Neles temos registros verdadeiros de quem é Jesus e de tudo o que, sendo essencial, Ele fez e ensinou. Sim, não há nada além de letras nos registros dos evangelhos, até nos mais originais de todos eles, posto que o Evangelho não é uma informação, mas sempre uma encarnação da Palavra.

Por essa razão, do ponto de vista de Jesus, conforme os evangelhos, o Evangelho tinha a ver com gestos. Afinal, uma mulher o unge com óleo e Ele diz que aquilo era Evangelho.

Na Bíblia há quatro evangelhos, mas nenhum deles é Evangelho enquanto não é crido e praticado!

Quando Paulo diz que o Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, ele não se refere a nenhuma sorte de adesão à “religião da salvação”, mas exclusivamente a ter crido e obtido, pela fé, o entendimento para provar a salvação como benefício espiritual já na Terra.

Afinal, Evangelho é Boa Nova. E que Boa Nova há em quatro evangelhos que não se tornam Evangelho (produtor de vida e paz) na vida dos papagaios que o decoram?

Há papagaios capazes de desenvolver inteligência de resolução de problemas de uma criança normal de seis anos. E com a memória que esses pássaros possuem, se ensinados, decorariam os evangelhos como uma criança é capaz de fazer quando treinada. Neles, porém, não haveria nenhum Evangelho.

Evangelho é vir e aprender com Aquele que é manso e humilde de coração, achar descanso para a alma nEle e trocar a canga da angústia pelo peso-leve de Seu fardo de alegrias.

Evangelho é achar o tesouro que nos evangelhos é uma parábola!

Evangelho é a chance de nascer de novo e de ter no coração o reino de Deus!

Evangelho é certeza de perdão, mas que traz consigo o compromisso com o perdão ao próximo; o que, no Evangelho, não é um sacrifício, mas algo agradável como um grande privilégio!

Evangelho é ser forte contra a mentira e doce ante qualquer que seja a confissão de verdade!

Evangelho é a alegria de dar a vida pelos amigos e até pelos inimigos!

Evangelho é, portanto, andar como Ele andou; e isto para total benefício de quem O segue em fé!

Evangelho é assim... igualzinho a Jesus!

E para eu dizer o que é Evangelho, com minhas imensas limitações, teria que escrever tudo o que vejo, sinto, percebo e recebo de Jesus todos os dias; além de tudo o que de Sua Graça vejo nos evangelhos e enxergo como Evangelho de salvação, na minha vida, e na de todo aquele que crê e busca andar conforme a Sua mente.

Assim, ao invés de buscar decorar os evangelhos, busque entender o espírito deles, pois Jesus disse: “As minhas palavras são espírito e são vida”.

Enquanto o Evangelho não se torna um entendimento em fé que nos concede cada vez mais ver, sentir, e decidir conforme Jesus, nenhum benefício do Evangelho chegou até nós.

O Evangelho é Caminho, Verdade e Vida — e Caminho, Verdade e Vida só estão em Jesus. Portanto, o Evangelho é Jesus e Jesus é o Evangelho; e tudo o que não for assim e conforme o espírito de Cristo pode até ganhar o apelido de “evangelho”, mas não é Evangelho.

Ora, é apenas por crer que os 4 evangelhos só se tornam Evangelho se cridos e praticados como entendimento e consciência; e também é somente por ter o testemunho de toda a História da Igreja quanto ao fato de que sem Bíblias o povo fica nas trevas, mas também que com Bíblias, porém sem ter Jesus como a “chave hermenêutica” da leitura, o povo fica “evangélico” — que ouso dizer que nem mesmo a Bíblia ajuda se a pessoa não tiver entendido que Jesus é o Evangelho; e que até da Bíblia muitas coisas deixam de ser Evangelho pelo simples fato de não terem sido encarnadas por Jesus como vida.

O local físico onde posso ler os 4 evangelhos é a Bíblia. Porém se na leitura eu não olhar tudo a partir da certeza de que Jesus é o Evangelho, a Bíblia servirá apenas para dividir e dividir as pessoas em nome de Deus, porém sem Deus em nenhuma das divisões, todas feitas em nome de verdades de fariseus; as quais, para Jesus, ainda quando eram verdadeiras, se tornavam mentira, posto que não eram praticadas pela via do amor que fez Deus se encarnar em Jesus.

Nele, que é o Evangelho,

Caio

RETIRADO DE caiofabio.net

sábado, 3 de julho de 2010

A FÍSICA, NEWTON, EINSTEIN E A NATUREZA ESPIRITUAL DO UNIVERSO…

TEXTO RETIRADO DO SITE CAIOFABIO.NET

O “Cosmo cristão” [digo: “Cosmo” como Universo] ainda é segundo a imagem e semelhança de Newton. Ou seja: ainda é uma noção de Universo pré-einsteiniano e, portanto, fixo, uno e estável.

Depois de Einstein o Cosmo passou a ser Cosmos, posto que a Relatividade de Einstein abrisse espaço para muitos universos...

Sim, abriu a tal ponto que o próprio Einstein não suportou a desconstrução que suas duas principais teorias geraram nas suas múltiplas implicações...

Foi em razão das descobertas de Einstein que se abriram outros mundos [...], especialmente o mundo das partículas subatômicas, gerando uma ampla compreensão de outro modo do Universo existir...

Sim, surgiu um modo totalmente diferente de se ver a existência dos mundos, e que é totalmente diferente do Universo na sua manifestação Macro, de percepção Newtoniana...

Portanto, desde Einstein que o Universo cresceu..., sendo percebido não mais como realidade única e fixa; mas sim como algo que continha muito mais do que estava disponível à vista e aos sentidos...

Assim, a cada dia, mesmo contra a vontade de Einstein, suas teorias abriram mundos que ele não desejaria que existissem...

Einstein morreu com raiva do que suas teorias haviam aberto como noção [...] no mundo da Física, em razão, sobretudo, do que e Mecânica Quântica havia incorporado como noção revolucionaria do sentido e constituição da natureza do Universo...

Hoje, mais e mais, a Física vai se transformando em uma espécie de Teofisica; ou ainda numa espécie de Pneumo-física...

Sim, posto que cada vez mais se discirna que o Universo não é um só; que há muitos universos; que há mundos paralelos; que podemos conviver com dimensões distintas que existem no ambiente invisível à nossa percepção; que a natureza do universo é feita de elementos que somente se parecem com o conceito de energia espiritual; que existem muitos tempo/espaço; que existem muitas camadas de existência; que existe o mundo invisível para além do que os olhos captem; que podem haver seres e vida justamente a uma membrana dimensional de nós; etc...

Ou seja: a cada dia a Física vai se tornando uma Teologia da Natureza das Coisas!...

Ora, é por tal razão que julgo que compreender a Física deste tempo é o melhor dever de casa que alguém possa pretender realizar [depois do estudo da Palavra] a fim de melhor perceber a natureza espiritual do Universo!

Hoje, pela Física, vejo anjos existindo a uma membrana de mim...

Hoje, pela Física, vejo o céu a uma membrana de mim...

Hoje, pela Física, vejo Principados, Potestades, Poderes, Rodas [arcos, círculos, como os de Ezequiel], Tronos e Soberanias... — todos existindo a uma membrana de mim...

Hoje, pela Física, vejo o Inferno a uma membrana quântica ou a uma membrana dimensional de distancia de mim e de você...

Sim, hoje, pela Física, vejo que o Novo Testamento não apela para a magia espiritual quando determina a existência de muitos mundos, visíveis e invisíveis, os quais existem de modo simultâneo e paralelo à camada de existência na qual eu existo...

Não! A Natureza do Universo não é grega, nem barroca, nem newtoniana, nem einsteiniana; mas sim espiritual, visto que espírito é energia, é existência na sua forma mais sutil e essencial...

Assim, anjos, por exemplo, são criaturas de uma outra energia e dimensão, mas existem em universos que se comunicam com o nosso; seja por portais; seja por capacidade de inter-relação deles com o nosso mundo...

Ora, entender isso e isso discernir em suas implicações, cria uma percepção do mundo espiritual totalmente diferente...

É nesse sentido que digo que os tais dos Óvnis são apenas Macro-Assombrações; sendo que a sua natureza é “espiritual”; porém, um “espiritual” que tem a ver com as noções que a Física atual nos ajuda a compreender com mais clareza fenomenológica...

Pode ser total coincidência que a Teoria Física das Cordas proponha que existam de 9 a 11 camadas de existência além da nossa [ou seja: de mundos paralelos], — à semelhança do que as antigas teses teológicas sobre o mundo invisível declaravam, ou seja: que existem de 9 a 11 camadas de mundos invisíveis, feitos das camadas existentes de anjos, arcanjos, principados, potestades, poderes, tronos, soberanias, rodas, querubins, serafins... Etc.

Portanto, para mim, a Física Moderna é um guia de estudo fenomenológico não apenas da existência como a vemos, mas das existências que não vemos...; e, mais que isto: é um guia de ajuda para a visualização de tais fenômenos como parte agora constatável e semi-observável para nós... Digo semi-observável apenas porque ainda não temos mais que a teoria em avançado processo de demonstração, mas que ajudam imensamente a entender a natureza dos fenômenos por nós designados como de natureza espiritual...

O que Física nos ajuda hoje a ver mais do que a teologia [...] é a natureza do Universo é essencialmente espiritual!...

Esta é a razão de eu dar tanta ênfase a que se busque entender a natureza essencial do Universo, pois, será por tais compreensões que nos preparemos para as invasões espirituais que já estão acontecendo no nosso mundo, e que aumentarão enormemente...

Portanto, simplificando, para mim, por exemplo, os Óvnis são manifestações espirituais de uma camada [ou de qualquer delas...], sendo “vazadas” para dentro de nossa dimensão...

Chegará a hora em que seremos visivelmente invadidos por tais fenômenos..., e quem não estiver preparado cairá em perplexidade assombrosa...

“Coisas espantosas” [...] “Grandes sinais do céu” [...] “Sinais nos céus” [...] “Angustia entre as nações” [...] — são expressões que Jesus usa a fim de designar o ambiente psicológico da humanidade ante a manifestação de fenômenos inusitados e chocantes...

Assim, dou graças a Deus pela Física, por Newton, por Einstein...; e pelos que creram nas teses de Einstein mais do que ele mesmo!...

Sim, dou graças a Deus pela descoberta cientifica acerca dos mundos paralelos; e por tudo quanto seja iluminação na verdade acerca da realidade; pois, toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm e do alto, descendo do Pai das Luzes; sendo mediada por qualquer um [...], posto que Deus seja livre para revelar-se..., assim como para revelar a natureza das coisas que Ele criou a quem bem desejar...

Pense nisso!...



Caio

17 de outubro de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

MISTICISMO X MÍSTICA. ASSUNTO COMPLICADO!

Misticismo é pagão; é um sistema mágico e mecânico; não vem das livres expressões do amor e da confiança, mas sim das mecânicas de suposta manipulação do mundo espiritual; o que não passa de macumba.

Mística, todavia, é a certeza da companhia invisível...; e é o discernimento das presenças e sinais de tamanha delicadeza que somente os discerne quem anda aberto para eles..., pela fé.

Balaão era crente no misticismo, por exemplo.

Ezequiel, Zacarias, Maria, Paulo e tantos outros, eram apenas seres místicos; ou seja: abertos para certezas de coisas que se esperam e capazes de, pela fé, verem as coisas que não estão obviamente visíveis.

Assim, digo: sem mística a fé não tem alegria e nem gosto; o tempero da fé está na cozinha dos ambientes invisíveis...

A SERPENTE, OS OVINIS E O PÓ DA TERRA

ESTE TEXTO FOI RETIRADO DO SITE CAIOFABIO.NET

Desde muito cedo na vida, conforme vários livros meus documentam, passei a ver a dependência que os chamados “principados e potestades” espirituais têm em relação à produção humana.


Aqui mesmo no site há inúmeras afirmações, sejam soltas ou em textos inteiros, que afirmam esta minha convicção.


Entretanto, especialmente no livro “Batalha Espiritual” [falado num dos Congressos da Vinde na década de 90 e transcrito e publicado a seguir] o tema aparece de modo consistente e relacionado ao estudo dos casos de Gideão e do Gadareno.


Ora, tal percepção é simples de ser verificada quando se pergunta:


Por que anjos e demônios aparecem na Bíblia quase que 100% das vezes em formas humanas e condicionadas aos modos e à cultura dos humanos?


Sim! São anjos que comem e bebem; que conversam como gente; e que são, algumas vezes, confundidos totalmente com humanos.


São anjos de cajado, vestidos conforme a época, e que sentam sob árvores ou tendas e aceitam convites para churrascos.


Além disso, eles também podem até mesmo ser objeto de desejo sexual por parte de humanos, como foi o caso em Sodoma e Gomorra. Isto sem falar que, não havendo preconceito, não se tem como negar que em Gênesis seis eles, “os filhos de Deus”, são apresentados como tomados de desejos por mulheres belas, com as quais procriam, dando assim ensejo ao juízo que veio como Dilúvio.


A pergunta de Josué “ao Anjo do Senhor” — “És tu dos nossos ou dos nossos adversários?” — bem revela tal aparência humana.


De fato, mais do que nunca, já é no tempo do Exílio dos Judeus em Babilônia que os anjos e seus similares caídos passaram a ganhar contornos fisionômicos de outra natureza nos relatos bíblicos, como, especialmente, no caso do profeta Ezequiel e seus avistamentos de seres que pareciam se fazer acompanhar de aparatos estranhos que os seguiam.


No N.T. os anjos aparecem de muitas formas, evidenciando uma sofisticação nunca antes percebida, exceto nas profecias de Ezequiel.


Entre as histórias da ressurreição de Jesus se narra acerca de anjos com formatos de relâmpagos.


Paulo alude aos principados e potestades como tendo a capacidade de virar qualquer coisa, de anjos de luz a ministros de justiça.


No Apocalipse de João eles têm formas distintas, indo de seres que são redondos e cheios de olhos para dentro e para fora, até aos “anjos normais”, aparentemente com forma humana.


À semelhança de Daniel, quando anjos ou “príncipes” têm papel especifico em relação às nações, João, no Apocalipse, os faz também terem papeis relacionados aos mares, às fontes das águas, ao fogo, aos ventos, e à vegetação do planeta.


Quando Jesus expeliu os demônios do Gadareno, um dos pedidos deles ao Senhor foi “não nos mandes para fora do país”. E mais: se serviam de todos os elementos culturais e políticos relacionados ao que acontecia em Decápolis naqueles dias, conforme tenho mostrado em diversos lugares e ocasiões.


Entretanto, assim que conheci minha mulher, conversando com ela sobre esses aspectos e muitos outros, ouvi dela uma simplificação perfeita, a qual tem me ajudado na pedagogia de explicação do fenômeno a pessoas menos perceptivas. Ela disse: “Sim! Eles ficaram presos à necessidade de terem de comer o pó da terra”.


Ou seja: ela dizia a mesma coisa que antes eu expandia com muitas imagens sofisticadas e diversas, trazendo tudo para uma imagem simples: os anjos ou os principados e potestades estão limitados pela Graça de Deus a manifestarem-se conforme a produção do andar humano na Terra.


Ora, presentemente é fácil observar isto em todas as áreas da existência e da experiência humana.


Entretanto, há uma área na qual tal realidade se me apresenta cada vez mais obvia: nas aparições dos UFUS ou ÓVNIS.


Para mim tais fenômenos na maioria das vezes são de natureza espiritual e manifestam-se conforme aquilo que os humanos conseguem realizar como invenção de aparatos ou mesmo como concepção ficcional.


Na antiguidade, conforme casos que nos vêm de praticamente todas as culturas da Terra, eles se manifestavam conforme os humanos imaginavam os mistérios dos céus.


São os macacos, aves e animais diversos de Nazca no Peru. São os estranhos objetos da Pérsia antiga, conforme sua influencia em Daniel e Ezequiel. Etc.


No entanto, foi da I Grande Guerra para cá que “eles” passaram a se mostrar de modo cada vez mais “aparatoso”, conforme as invenções tecnológicas dos humanos.


E mais: eles também se manifestam de acordo com o elemento das ficções humanas relacionadas ao modo como eles devem ser.


Assisti a mais um dos “Arquivos Extraterrestres” [“O Roswell da Inglaterra”, e, em tal documentário se mostrava algo de natureza poderosa; ou seja: aparições de tais coisas numa base da OTAN na Inglaterra, e, além de tudo, para homens treinados a lidar com tudo, os quais tiveram toda sorte de experiências detectáveis e tangíveis com um aparato para além de tudo o que os humanos poderiam produzir.


O interessante é que para cada grupo tais coisas se manifestam conforme a compreensão ou o grau de sofisticação dos envolvidos, o que prova a tese de que eles se “limitam” às percepções dos humanos e seu acervo cultural ou tecnológico, conforme a geração ou o grau de percepção de cada geração, ou, ainda, conforme os casos específicos dos “avistadores”.


Entre homens da OTAN eles eram luzes densas e chocantes, e manifestavam interesse em “sugar” material atômico das instalações nas quais se manifestaram, porém, sem seres “humanóides” sendo vistos. Entretanto, entre os fanáticos de OVNIS, em geral esotéricos, eles sempre se mostram como “seres”, e não apenas como objetos.


Os milhares de avistamentos feitos por pilotos de aviões também obedecem a coerência da expectativa dos avistadores: surgem como aparatos chocantemente superiores a qualquer poder tecnológico dos humanos, porém, vestidos de maquinas e de aparatos.


O mesmo se pode dizer de comandantes de navios e suas tripulações, os quais têm avistado objetos saindo de dentro das águas profundas dos mares.


Cada vez mais tais fenômenos são para mim “assombrações” de natureza macro, em contrapartida às “assombrações” em casas e ambientes pequenos.


Ou seja: são principados e potestades misturados às produções psíquicas e espirituais dos humanos!

Assim, são manifestações espirituais e condicionadas ao tempo e a geração de cada momento dos humanos.


Com isto nem de longe nego a possibilidade de que o Mesmo que criou vida na Terra possa tê-la criado onde bem tenha entendido ou entender. No entanto, apenas em minha opinião, a maioria absoluta dos casos são manifestações de principados e potestades assombrando os homens.


Paulo incluiu tudo isto numa única afirmação, quando disse que nem dimensões e nem mesmo “qualquer outra criatura” poderiam “nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus”.


E mais: quando Paulo disse que mesmo que tais fenômenos o visitassem, ainda assim ele não se abalaria, afirmava que tais coisas podem ser vistas por quem crê em Jesus, não devendo, todavia, causar no coração do discípulo qualquer medo ou frisson.


Eu creio como percepção própria que tais fenômenos são espirituais na maioria dos casos, e, em cada um deles consigo ver um padrão que os relaciona à limitação imposta por Deus à Serpente quando da Queda.


A questão é que “o pó da Terra” está ficando cada vez mais sofisticado; e mais: caminha tanto na prática quanto ficcionalmente para se manifestar conforme a própria expectativa dos humanos nesta geração, assim como aconteceu no passado.


Ora, tudo o que aqui digo tem apenas a finalidade de compartilhar com você a minha opinião neste particular.



Pense nisto!




Caio

sábado, 6 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MAIS UMA FRASE PARA COMPLEMENTAR....

Enquanto fico apenas querendo saber quem disse o quê nas Escrituras, elas não entram em mim. Mas quando creio que o autor é um só, e, assim, não busco entender caso a caso e verso a verso, mas sim busco o espírito de todo o ensino, que é amor que constrange, fé que justifica e esperança que santifica —, então: a Palavra se arraiga em mim como entendimento.

Retirado de: caiofabio.com