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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

UMA REFLEXÃO MATUTINA E DESPROPOSITAL.



“O mistério que esteve oculto desde todos os séculos se manifestou nesses últimos tempos, a quem Deus aprouve fazer conhecer.” (Composed de palavras do apóstolo Paulo)
“Ao que muito é dado, muito é cobrado.” (Lucas 14. 48)

Após muito tempo e passada muita ventania, parece que um raio de luz volta a brilhar e me envergonho de ver essa luz. Inspiração que sopra suave na mente em meio a pensamentos que fervilham (presença do Eterno no interior mais abssal que se possa imaginar), luz fraca que produz imensa transformação.
Entre pensamentos e motivações estranhas a minha natureza, surge dois textos que me fazem refletir sobre a grandeza do chamado da humanidade pelo seu criador.
Quando penso em algumas situações enfrentadas por diferentes pessoas em diferentes áreas, começo a me questionar se com um pouco de esclarecimento, o qual não é sabedoria humana, mas pode vir a partir dela também, poderia ajudar a que não se passasse por determinada situação ou que se passasse por ela com maior tranqüilidade e desenvoltura superior. Em meio a esses questionamentos o Eterno me faz vir à memória o que Paulo tinha como intenção em alguns de seus textos, a mensagem que transmite de que o conhecimento da glória e graça Divina é dado mediante a vontade do Deus eterno me faz frear meus juízos sobre o outro e sobre suas situações. Envergonho-me de saber que deveria, diferentemente do que faço, compreende-lo e ajudá-lo a responder com maior tranqüilidade as agruras da vida.
Imediatamente após esse esclarecimento me vem o texto que me diz: “ao que muito é dado, muito é cobrado.”
Penso que esse é o texto que a igreja se esquece quando quer crescer nos cargos eclesiásticos e quando tem o sentimento de conquista e vitória a qualquer custo em áreas da vida que tem pouca importância. Mas quem recebe muito é cobrado muito o que? Vale a pena receber muito? Receber muito de que?
Penso que quem tem recebido o muito de Deus tem tido suas mentes esclarecidas e tem crescido em conhecimento da divina revelação que esteve oculta desde todos os séculos. Penso ainda que quem tem recebido muito já tem sido chamado a dar conta desse tanto recebido através das dores sentidas toda vez que alguém não tem o mesmo sentimento que faz bem a alma e ao coração. Ser cobrado não significa ser condenado, e sim, ter de sentir a dor do Pai quando se vê que está tudo ao contrário ou quando se vê que nós, mesmo sendo esclarecidos na verdade, erramos tanto quanto o que julgamos menor no conhecimento. Ter esta consciência é ser co-participante na partilha dos bens de Cristo, pois, o maior bem dele foi seu amor desde antes da fundação do mundo. “Nisso sabemos que somos seus filhos, se nos amarmos.”
O amor de Deus é sempre revelado a nós por misericórdia unilateral, você não tem escolha.

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